Lula Confirma Candidatura em 2026 e Tenta o Quarto Mandato

 


Lula Confirma Candidatura em 2026 e Tenta o Quarto Mandato

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou, nesta quinta-feira (23/10/2025), sua intenção de concorrer a um quarto mandato nas eleições presidenciais de 2026. A declaração foi feita durante sua agenda oficial em viagem à Indonésia, em um momento de articulação internacional e críticas ao protecionismo comercial. O anúncio, que já vinha sendo sinalizado por aliados próximos e ministros, como Fernando Haddad e Geraldo Alckmin, oficializa o cenário eleitoral a pouco mais de um ano do pleito.

A confirmação de Lula intensifica a corrida eleitoral, pressionando a oposição de centro-direita a acelerar a definição de um nome competitivo, visto que o principal adversário da última eleição, Jair Bolsonaro, permanece inelegível. A decisão ocorre em um período em que o governo tem se dedicado a reequilibrar as contas públicas e tem intensificado o discurso focado em programas sociais, buscando recuperar a aprovação popular e construir uma base sólida para a disputa.

Fontes: Folha de S.Paulo, CNN Brasil, Agência Brasil e VEJA.


ANÁLISE DO FATO

A confirmação da candidatura à reeleição de Lula para 2026 apenas corrobora o que toda a sua base aliada já sabe, mas finge não saber: Lula é o único pilar que ainda mantém o staff da esquerda nacional com alguma unidade. A verdade nua e crua é que não há consenso sobre qual quadro ou liderança deve receber a chancela de "legítimo puro-sangue" para assumir o legado político e eleitoral do atual presidente. 

Querem outra verdade? Após a sua aposentadoria inevitável, posso apostar minhas fichas em uma fratura exposta, não só dentro do PT, mas em todo o seu entorno. Existe uma fogueira das vaidades com labaredas de alta combustão, ateando fogo amigo entre si. E essa disputa pelo trono vai desde o núcleo central do PT até os aliados mais abaixo na hierarquia. 

O problema é que Lula já entendeu que a possibilidade de consenso interno sobre um nome é igual a zero, e por isso ele dá sinais de que vai requentar sua estratégia de nomear um outsider de confiança para não desagradar ninguém. 

Em 2010, a saída encontrada tinha nome e sobrenome: Dilma Rousseff. Em 2025, a alavancagem repentina de Guilherme Boulos como o "número dois" na cadeia alimentar, ao nomeá-lo para a Secretaria Especial de Governo, é uma sinalização clara de que, se o partido não resolver essa contenda, a solução virá de fora para dentro. A solução Dilma não deu certo. Se Boulos vai conseguir carregar a cruz é o que veremos nos próximos anos. A conferir.

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